No brilho do teu olhar
Vejo príncipes e castelos,
Batalhas a travar
Com fins incertos.
Os versos que murmuras
São para mim
Grandes aventuras
Que não têm fim.
Com muito amor
Te quero dizer,
Que o teu calor
Não quero perder!
Thursday, November 25, 2004
Monday, November 22, 2004
Mar
A minha vida é um mar
Um mar sem fim
Tenho amor para dar
E a vida é assim.
Este mar que é meu
Tem pouca alegria
Mas por ti faço eu
Para que dure todo o dia.
Um mar sem fim
Tenho amor para dar
E a vida é assim.
Este mar que é meu
Tem pouca alegria
Mas por ti faço eu
Para que dure todo o dia.
Sunday, November 21, 2004
Não me fechem as portas
Não me fechem as portas...
A minha vida é uma janela que teima em bater com o vento, que estremece as portas de uma casa, que nos atormenta, que teima em aborrecer-nos, sem que saibamos o seu sentido.
Tenho que aprender muitas coisas, tantas que nem me lembro.
Se ao menos alguém me abraçasse e estivesse assim muito tempo, talvez para sempre.
Não tenho razões para estar triste, nem tenho razões para estar um bocadinho contente.
O problema não é existirem algumas coisas que me entristecem, mas saber que não existe nenhuma que me alegre.
Daqui a umas semanas acabam as aulas, mas isso não me assusta. Assusta-me não perceber nada do que se está a passar. Assusta-me sentir incapaz de fazer as coisas.
Está um tempo lindo lá fora, estive muito tempo à espera disto e agora não existe nada que me atraia.
Não me sai da cabeça a ideia de que não sou necessária a ninguém. Entristece-me ver que os pais são necessários para os filhos, os namorados para as namoradas, os amigos para os amigos.
E eu? Se eu não existisse, o mundo continuaria a andar, talvez melhor, porque eu cometo tantos erros, estou sempre a aborrecer toda a gente...
Sinto que não existe ninguém no mundo, que diga, “eu preciso que tu vivas, que fiques a meu lado, que estejas simplesmente aqui”.
Sinto-me triste, sem motivos para continuar...
Quero ser contabilista, mas, nem sei bem para quê. Mete-me nojo (e é esta a expressão), esta sociedade capitalista, onde só existe competição e mais competição. Temos que lutar para ultrapassar os outros. Ser contabilista já não é um sonho, é uma hipocrisia, é um envolver-me e aceitar esta sociedade em que vivo.
E, até as pessoas que falam comigo todos os dias, me irritam, me transmitem ideias que não são as minhas.
Penso não ter muitas coisas, não saber muitas outras, mas não sou igual a ninguém.
Não sinto uma mão amiga que me dê a mão, que mostre um bocadinho de afecto.
Até a minha tristeza aborrece os outros.
Até o meu desânimo, os faz aborrecer.
O eterno, deve ser uma ilusão, uma utopia.
Uma única imagem sempre na nossa cabeça, tento tirá-la e arrancá-la à força.
Quem me dera voltar ao tempo em que dizer mal de tudo e de todos me fazia sentir melhor.
Agora sou indefesa. A vida continua para todos. Só eu não tenho alguém para abraçar. Aliás, tenho muita gente a abraçar, e só a pessoa que quero abraçar não o faz, para eu me sentir completamente estúpida a amar.....
A minha vida é uma janela que teima em bater com o vento, que estremece as portas de uma casa, que nos atormenta, que teima em aborrecer-nos, sem que saibamos o seu sentido.
Tenho que aprender muitas coisas, tantas que nem me lembro.
Se ao menos alguém me abraçasse e estivesse assim muito tempo, talvez para sempre.
Não tenho razões para estar triste, nem tenho razões para estar um bocadinho contente.
O problema não é existirem algumas coisas que me entristecem, mas saber que não existe nenhuma que me alegre.
Daqui a umas semanas acabam as aulas, mas isso não me assusta. Assusta-me não perceber nada do que se está a passar. Assusta-me sentir incapaz de fazer as coisas.
Está um tempo lindo lá fora, estive muito tempo à espera disto e agora não existe nada que me atraia.
Não me sai da cabeça a ideia de que não sou necessária a ninguém. Entristece-me ver que os pais são necessários para os filhos, os namorados para as namoradas, os amigos para os amigos.
E eu? Se eu não existisse, o mundo continuaria a andar, talvez melhor, porque eu cometo tantos erros, estou sempre a aborrecer toda a gente...
Sinto que não existe ninguém no mundo, que diga, “eu preciso que tu vivas, que fiques a meu lado, que estejas simplesmente aqui”.
Sinto-me triste, sem motivos para continuar...
Quero ser contabilista, mas, nem sei bem para quê. Mete-me nojo (e é esta a expressão), esta sociedade capitalista, onde só existe competição e mais competição. Temos que lutar para ultrapassar os outros. Ser contabilista já não é um sonho, é uma hipocrisia, é um envolver-me e aceitar esta sociedade em que vivo.
E, até as pessoas que falam comigo todos os dias, me irritam, me transmitem ideias que não são as minhas.
Penso não ter muitas coisas, não saber muitas outras, mas não sou igual a ninguém.
Não sinto uma mão amiga que me dê a mão, que mostre um bocadinho de afecto.
Até a minha tristeza aborrece os outros.
Até o meu desânimo, os faz aborrecer.
O eterno, deve ser uma ilusão, uma utopia.
Uma única imagem sempre na nossa cabeça, tento tirá-la e arrancá-la à força.
Quem me dera voltar ao tempo em que dizer mal de tudo e de todos me fazia sentir melhor.
Agora sou indefesa. A vida continua para todos. Só eu não tenho alguém para abraçar. Aliás, tenho muita gente a abraçar, e só a pessoa que quero abraçar não o faz, para eu me sentir completamente estúpida a amar.....
Sleeping Angel®
Friday, November 19, 2004
Eu sou...
Eu sou uma saca sem asa
Um poço sem fundo
Sou um caracol sem casa
Um nada no Mundo.
Eu sou um carro sem rodas
Um mar sem barcos
Sou uma casa sem portas
Um caminho com buracos.
Eu sou um barco sem vela
Uma árvore sem folhas
Sou um pintor sem tela
Para quem tu olhas.
Eu sou um beco sem saída
Um palco sem personagens
Sou uma alma esquecida
No fim das margens.
Um poço sem fundo
Sou um caracol sem casa
Um nada no Mundo.
Eu sou um carro sem rodas
Um mar sem barcos
Sou uma casa sem portas
Um caminho com buracos.
Eu sou um barco sem vela
Uma árvore sem folhas
Sou um pintor sem tela
Para quem tu olhas.
Eu sou um beco sem saída
Um palco sem personagens
Sou uma alma esquecida
No fim das margens.
Saudações!
Olá pessoal!
Quando encontrei o site dos blogs a primeira coisa que pensei foi: "isto é muito fixe, porque não criar um blog também e falar um pouco de mim?"
Espero que aqui vocês aprendam algo, ou que simplesmente se divirtam...
Em breve vou publicar uns poemas meus.
Até lá... Fiquem bem!
Beijos e abraços
Quando encontrei o site dos blogs a primeira coisa que pensei foi: "isto é muito fixe, porque não criar um blog também e falar um pouco de mim?"
Espero que aqui vocês aprendam algo, ou que simplesmente se divirtam...
Em breve vou publicar uns poemas meus.
Até lá... Fiquem bem!
Beijos e abraços
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