Monday, July 04, 2005



Sopro ao de leve as lembranças que me sobraram da beira da dor.
Na sombra, e só aí, ninguém me acompanha nem ao lamento que arrasto à beira-mar.
A minha estrela, que já não é minha (e como o foi em tantas noites...), já não me desce aos ouvidos e a Lua já não é o meu baloiço. Felizmente, o céu continua no meu destino.
Ninguém compreende.
Hoje, como em tantos outros dias, já não importa; pego nos meus cinco minutos de paz e descanso as minhas lágrimas. Sou eu, sou só eu, e eu não posso ficar só.
Desesperadamente, as ondas parecem mares que elevam a distância do meu grito ao quadrado.
O horizonte que fito já ninguém olha, e a longitude entre mim, ninguém a vê...

3 comments:

margrad said...

Não tenho jeito para comentar, mas devo dizer que gosto muito do que leio no teu "cantinho". És muito boa com as palavras escritas!! Ce veras transmites sentimentos profundos. Mais um exelente texto com uma bela imagem :)

bjs.

ricardo said...

hi!
concordo com o comentário anterior...o post está mesmo mto bom!
ctinua!!!
*

Anonymous said...

este ta mt bom! começo a denotar aki o teu 1º padrao de escrita: a tal estrelinha k as vezs deixa d t sussurrar no ouvido, mas k assume papel fundamental na tua existencia