Falo-te da solidão. Da minha solidão.
Essa luz de inverno acesa dentro de mim
noite e dia.
Barco à deriva,
sem porto de abrigo ou de partida.
A minha solidão
é uma grande árvore que cresceu só
entre os semáforos de uma cidade.
É um sentimento de culpa
de nada ter perdido e de nada ter ganho.
A minha solidão
é um conjunto irregular de estilhaços
que te coloco entre as mãos:
Memórias de uma passageira do tempo.
1 comment:
oi
gostei da pintura...adorei o poema!
*
ps-espero que essa solidão desapareça depressa!
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