Tuesday, November 29, 2005
Thursday, November 24, 2005
O ritual de jogar às cartas
"Já alguma vez pararam para pensar naquele fenómeno incrível e semi-sobrenatural que consegue concentrar multidões de estudantes nas faculdades, logo às 8 da manhã? Não estou, obviamente, a falar das aulas. Estou, isso sim, a falar de um ritual que consegue viciar mais do que café, álcool ou tabaco: jogar às cartas. É francamente curioso perceber que cerca de 98% da população estudantil já se baldou a pelo menos uma aula para acabar uma Espadinha ou uma Sueca. Mais curioso ainda, é constatar que uma grande percentagem nem
sequer chega a pôr a hipótese de ir às aulas, uma boa "jogatana" de cartas é motivo suficiente para ir fazer turismo à faculdade.
sequer chega a pôr a hipótese de ir às aulas, uma boa "jogatana" de cartas é motivo suficiente para ir fazer turismo à faculdade.
Há ainda aquele pequeno grupo de "Jogadores Anónimos" que eleva o vício ao seu expoente máximo, e identifica-se pelos seguintes sintomas: um verdadeiro "JA" acorda às 6 da manhã, enfrenta 45 minutos de trânsito para chegar à faculdade à hora do ritual, chumba a metade das cadeiras, tem assento vitalício numa das mesas do bar e só pousa o leque de cartas para comer e ir à casa de banho (com a devida autorização dos outros jogadores anónimos).
É assim que um grupo minoritário de estudantes oficializa a sua verdadeira devoção ao baralho de cartas, mas a maioria gosta apenas de substituir uma enfadonha aula teórica por uma sessão intensa de King ou Poker chinês.
A verdade nua e crua é que as aulas são automaticamente relegadas para segundo plano quando alguém decide lançar a brilhante ideia do "’Bora aí jogar uma cartada?"."
É assim que um grupo minoritário de estudantes oficializa a sua verdadeira devoção ao baralho de cartas, mas a maioria gosta apenas de substituir uma enfadonha aula teórica por uma sessão intensa de King ou Poker chinês.
A verdade nua e crua é que as aulas são automaticamente relegadas para segundo plano quando alguém decide lançar a brilhante ideia do "’Bora aí jogar uma cartada?"."
(Fonte:Mundo Universitário)
Infelizmente é verdade que isto acontece nas faculdades. É muito triste saber que os pais andam a pagar as propinas pensando que os filhos estão a estudar, quando estes só vêm pra faculdade só para jogar cartas... Ainda bem que eu não entrei nessa "onda"!!
Sunday, November 20, 2005
Só mais um dia cinzento...
um dia tão carregado de mágoas como o meu peito. Consulto um Deus qualquer em vão, ninguém me dá respostas e eu não tenho mais portas abertas para a minha dor.
Queria que alguém me soubesse dizer o que me aconteceu, para onde foram os meus dias perfeitos, o que aconteceu à minha vontade de sonhar, porque deixei de saber voar?
Queria acreditar em mim mas mesmo o meu ser é pesado demais para a minha existência, não há ninguém que me tire deste sítio, da minha sombra? Daqui só posso ver o céu e pedir à Lua que um dia olhe por ti, respirar custa-me como um aperto à dor e eu não sei se consigo, afinal, ser só.
O Sol que volta agora a incomodar-me, tudo me queima as expectativas e me deixa na dúvida, "pensar incomoda como andar à chuva", os animais, por vezes, são muito mais felizes.
Não sei por onde ando, e ainda que o meu pedido seja escasso gostava de o fazer ouvir ao mar, libertar-me e acabar a revelar tudo o que sinto: lamentar nunca mais, dar um pouco de paz às minhas lágrimas, esquecer um pouco a dor que me acompanha sempre, sair da minha sombra e, quem sabe, ser feliz...
Queria que alguém me soubesse dizer o que me aconteceu, para onde foram os meus dias perfeitos, o que aconteceu à minha vontade de sonhar, porque deixei de saber voar?
Queria acreditar em mim mas mesmo o meu ser é pesado demais para a minha existência, não há ninguém que me tire deste sítio, da minha sombra? Daqui só posso ver o céu e pedir à Lua que um dia olhe por ti, respirar custa-me como um aperto à dor e eu não sei se consigo, afinal, ser só.
O Sol que volta agora a incomodar-me, tudo me queima as expectativas e me deixa na dúvida, "pensar incomoda como andar à chuva", os animais, por vezes, são muito mais felizes.
Não sei por onde ando, e ainda que o meu pedido seja escasso gostava de o fazer ouvir ao mar, libertar-me e acabar a revelar tudo o que sinto: lamentar nunca mais, dar um pouco de paz às minhas lágrimas, esquecer um pouco a dor que me acompanha sempre, sair da minha sombra e, quem sabe, ser feliz...
Thursday, November 17, 2005
Monday, November 07, 2005
Meses
No outro dia estava ressacando no autocarro e pus me a pensar...
O que eu me pus a pensar foi, fogo o nosso calendario tá todo trocado!
Nós actualmente usamos 12 meses uns com 31 outros com 30 e um com 28 ou 29 né?
Não seria mais prático usar um calendário que em vez de 12 meses tivesse 13?
Pensem bem, 13 meses todos com 28 dias e de 4 em 4 anos um mês com 29 dias.
Voçês devem estar a dizer lá está esta maluca a dispersar as ideias, mas se pensarem por um pouco, verão que eu tenho razão. Quantos ciclos lunares há num ano? 13 com exactamente 28 dias... Quantos ciclos menstruais têm as mulheres normalmente? 13 com exactamente 28 dias...
Se um dia é o tempo que a terra demora a rodopiar sobre si, e um ano é o tempo que a terra demora a rodopiar sobre o sol, porque é que o mes não é o tempo que a lua demora a rodopiar sobre si?
Dá que pensar não dá?
O que eu me pus a pensar foi, fogo o nosso calendario tá todo trocado!
Nós actualmente usamos 12 meses uns com 31 outros com 30 e um com 28 ou 29 né?
Não seria mais prático usar um calendário que em vez de 12 meses tivesse 13?
Pensem bem, 13 meses todos com 28 dias e de 4 em 4 anos um mês com 29 dias.
Voçês devem estar a dizer lá está esta maluca a dispersar as ideias, mas se pensarem por um pouco, verão que eu tenho razão. Quantos ciclos lunares há num ano? 13 com exactamente 28 dias... Quantos ciclos menstruais têm as mulheres normalmente? 13 com exactamente 28 dias...
Se um dia é o tempo que a terra demora a rodopiar sobre si, e um ano é o tempo que a terra demora a rodopiar sobre o sol, porque é que o mes não é o tempo que a lua demora a rodopiar sobre si?
Dá que pensar não dá?
Friday, November 04, 2005
Bad day
I really had a bad day
Where is the moment when we need it the most
You kick up the leaves and the magic is lost
They tell me your blue sky's faded to grey
They tell me your passion's gone away
And I don't need no carrying on
Stand in the line just ahead of the law
You're faking a smile with the coffee you go
You tell me your life's been way off line
You're falling to pieces every time
And I don't need no carrying on
Cause you had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride
You had a bad day
The camera don't lie
You're coming back down and you really don't mind
You had a bad day
You had a bad day
Well you need a blue sky holiday
The point is they laugh at what you say
And I don't need no carrying on
You had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride
You had a bad day
The camera don't lie
You're coming back down and you really don't mind
You had a bad day
You had a bad day
Sometimes the system goes on the blink and the whole thing it turns out Wrong
You might not make it back and you know that you could be well oh that Strong
Well I'm not wrong
So where is the passion when you need it the most
Oh you and I
You kick up the leaves and the magic is lost
Cause you had a bad day
You're taking one down
You sing a sad song just to turn it around
You say you don't know
You tell me don't lie
You work at a smile and you go for a ride
You had a bad day
You've seen what you like
And how does it feel for one more time
You had a bad day
You had a bad day
You had a bad day
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Daniel Powter
Wednesday, November 02, 2005
Quem me dera ser só
Já não sei que sonhos me animam as noites, que manhãs me iluminam o céu.
Descem-me nas janelas mágoas que devia perder, a chuva embala-me na minha sombra e eu não esqueço tudo o que sei. E devia.
Vou passando pelos dias de mãos dadas com não sei que Deus que me acolheu. O fantasma da minha dor fica no céu e não me deixa. Eu, já não sonho. Espreito pela nesga do cortinado as poças de água que me sobram da dor. À noite, tudo será melhor. A Lua continua a balançar-me o peito que traz preso na face, a minha voz não se cala.
O vento da noite gira no céu e canta. E é tudo.
Quem me dera ser só.
Descem-me nas janelas mágoas que devia perder, a chuva embala-me na minha sombra e eu não esqueço tudo o que sei. E devia.
Vou passando pelos dias de mãos dadas com não sei que Deus que me acolheu. O fantasma da minha dor fica no céu e não me deixa. Eu, já não sonho. Espreito pela nesga do cortinado as poças de água que me sobram da dor. À noite, tudo será melhor. A Lua continua a balançar-me o peito que traz preso na face, a minha voz não se cala.
O vento da noite gira no céu e canta. E é tudo.
Quem me dera ser só.
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