Nem um ruído se nota ao longo da rua...
Um soluço, um abraço... nada no ar...
Um sussurro escondido à beira da lua,
Um lamento arrastado, alguém a passar...
Que força a da noite quando a Lua aparece
e eu lembro... se eu pudesse esquecer...
As ruas encontram-se, como quem tece
Fragmentos daquilo a que chamo anoitecer...
Que só a Lua parece esta noite no céu...
É como se soubesse como é por vezes ser eu,
Como dói a minha alma no final de cada dia...
Também ela brilha quando, na verdade, chora...
Que dor imensa... que triste que é vê-la agora...
Que vontade de a tocar, de lhe pedir que sorria...
No comments:
Post a Comment