Thursday, August 31, 2006

Não dói nada...



Mentirosos!!!!!!!

Dói muito... :(

Estou práticamente como o puto.

Quem diria que aguentei fazer dois piercings, sou doadora de sangue e ainda quero fazer uma tattoo...

Monday, August 28, 2006

A vida

acontece lá fora. Valorizo minuciosamente todos os movimentos insignificantes e exteriores, desde as pessoas que passeiam na rua durante a noite agradável até aos insectos que voam, ansiosos por invadirem as casas. Quando tiver liberdade vou aproveitar e saborear ao máximo estas pequenas coisas em que normalmente não reparo, penso eu. Errado. Assim que lá chegar vou querer muito mais...e acabo fugir do que não quero e do que quero em ocasiões diferentes.

Sunday, August 27, 2006

Deixo o mundo

sem mim, esta noite, em que perco o que ainda restava de nós pelo vento. Agora, já nem as tuas mãos me acompanham, o teu rosto já não me diz o que fazer e eu já não sei, sem ti, que caminho seguir de encontro ao meu sorriso. Eu disse-te que o tempo nos arrefecia a alma, tu não acreditaste e agora aquilo que fomos não me chega para achar o caminho que, parece-me, demora sempre tempo demais a chegar.
Sorriste vezes demais e vezes demais te pensei indispensável - indispensável é sonhar, indispensável é sorrir quando nada mais nos resta, é pensar o céu e ver sempre uma estrela, a vida nunca vazia de nós; indispensável, é fechar os olhos à noite com a tranquilidade de uma lembrança e perceber que o tempo não dá tempo de esperar por ninguém. E a urgência dos sorrisos aperta-me a alma.
É só isso que é urgente, um sorriso que não doa por trás dos lábios que se mostra, sonhar o tempo todo sem que ninguém nos interrompa a paz que um sonho demora a construir...De mim, por agora, só resta o aperto no peito por momentos que talvez não venham a chegar, a minha paz são os cinco minutos em que me permito tentar voar e deixar o mundo sem mim, esta noite...

Saturday, August 26, 2006

B o r d e r l i n e




...porque o prazer passa pela imagem.

Thursday, August 24, 2006

Hear my cry

So many words are spoken
But nothing seems to get through to you
So many hungry people are dying
So what are we gonna do? What are we gonna do? Think about it, yeah
What are we gonna do about it? Hear the voices, hear them calling
Calling out to you

I wanna live on a happier planet
Where a guilty conscience is a normal thing
I wanna live on a happier planet
Where I'm respected for the love I give
Oh yeah, ah
So don't you hear my cry? I'm calling out, I'm calling out to you
Oh yeah, ah
So don't you hear my cry?

Sadness sweeping over the world
Can't you feel it? Why is it so hard for us to love? And so easy to hate?

I wanna live on a happier planet
Where judgement is not by color of skin
I wanna live on a happier planet
Where I'm respected for the love I give

Oh yeah, ah
So don't you hear my cry
I'm calling out to, I'm calling out to you
Oh yeah, ah
Don't you hear my cry? Oh yeah, ah
So don't you hear my cry
I'm calling out to, I'm calling out to you
Oh yeah, ah
Don't you hear my cry?

Traveled all around the earth
Searching for a love - it's hard to find
So hard to find
I go home switch on my TV
All I see is pain, and there's no gain
When will it end?

Take it from me, my heart is yearning
How long can this carry on?
Seeking the source of my inspiration
To set my spirit free
Don't you hear my cry?
I'm calling out to, I'm calling out to you
Oh yeah, ah
So don't you hear my cry

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Hear My Cry - Sonique

I can feel your...

Tuesday, August 22, 2006

Anulação

Monday, August 21, 2006

Ninguém ouve os silêncios

que semeio sob o luar, aquele que me acolhe mas nunca o faz na verdade, ninguém me vê no olhar reflectido no meu rosto. Nem tu podes perceber a lentidão com que me apago, não há, decerto, ninguém que perceba a minha dor.
Solto a melodia que me acompanha alguns dos passos, os outros ficam para depois, ninguém tem pressa de conhecer o meu lamento, sabes que nunca gostei de ser tão igual a mim.
Solto outro grito, calado por tudo o que não sei se sou, como queria ser só, como queria sermos sós, quem me dera o fim da música que me ecoa nos ouvidos, todos os dias que nunca acabam até hoje dão cabo de mim e ninguém sabe, nem tu... não vês que já não sei voar, todos os sonhos caíram e os sorrisos morrem assim? Não vês que eu não desisto, mas que não tenho mais espaço para carregar a minha dor? Não vês que nos dias de chuva já não me serves de sol nem de abraço nas noites frias...?
Eu quero saber de que fazemos os sonhos para que durem assim, quero os dias como as noites em que te tornas o meu mar, só eu sei onde me perco sem que ninguém me acorde mais.
Deixa-me ficar, dá-me os meus cinco minutos de paz e eu não te digo nada, nem do tempo que perdi quando ainda sabia voar; deixa-me ficar... mas fica comigo, não vês que só tenho (sempre) lugar para ti, és tudo o que não pode sair do meu peito, até já eu me perdi...?
E eu grito-te aos ouvidos sem que nunca me ouças, peço-te, o tempo todo, que não me deixes cair (não ouves?), eu sei que sou sempre eu mas eu já não sei ser sem ti, pega-me ao colo e ao silêncio que desfio sob o luar mesmo se não o ouvires, beija-me o olhar e seca-me as lágrimas com um toque, sopra para longe as palavras que me são tudo (não quero pensar), é um voo sem querer aquele que faz o meu lamento; tira-me daqui, um dia destes, volto a ser o que sempre quis, leva-me a voar de vez, ou apenas outra vez...

Saturday, August 19, 2006

Mãe


Hoje dedico-te este texto. Sim mãe, hoje é para ti que escrevo.
Podia dizer-te muitas coisas: que és a melhor mãe do mundo, que te adoro…
Mil coisas…
Mas hoje só te quero dizer que me orgulho muito de ti e da forma como guias o nosso barco por mares por vezes tão escuros e inavegáveis…
O barco oscila… oscila… mas nunca se afunda!
Obrigado mãe por todo o apoio em todos os momentos menos bons da minha vida. Lembras-te daquela altura em que me apeteceu desistir de tudo? Aquela altura em que chorar era a única saída que eu via para a tempestade de problemas que se abatia sobre a minha vida? Eu sei que te lembras desses momentos, como poderias tu esquecer-te de todos esses dias em que nada para mim tinha sentido. Foram tristes esses tempos. Muito tristes. Lembras-te, mãe? Mas superei, sempre com o teu apoio, sempre rodeada de compreensão e carinho.
“Acredita em ti”,
“Não desistas”,
“Tu és capaz”.
Tantas vezes eu ouvia estas frases da tua boca… TANTAS… Sabes mãe, eu acredito cada vez mais, eu sei que sou capaz...
Estou a escrever-te este pequeno texto com o coração apertadinho de emoção… rolam lágrimas brilhantes pelo meu rosto… São lágrimas diferentes das outras mãe, estas não sabem a amargura, desilusão, tristeza… Têm o doce sabor da vitória! Sabem a tudo o que me ensinaste a ser.
Continua a acreditar em mim, mãe. Eu vou conseguir chegar ao fim, eu vou cumprir o que te prometi.
Obrigado por tudo o que fazes para me fazer feliz.
Obrigado mãe…

Thursday, August 17, 2006

Tuesday, August 15, 2006

Aonde tu foste

...eu já lá estive. Lá ao fundo onde as palavras custam a sair, aonde as palavras roçam nas paredes de um mal estar suave mas persistente. Eu já lá tinha estado e conhecia a paisagem. Deixei-te demorar um tempo que te pareceu demasiado longo, com a tristeza a arrepiar-te a pele como se um vento fino te percorresse sem pudor a tez desnuda. Tu aflito por encontrares as palavras que enxaguassem a dor húmida nos meus olhos. Mas eu era um poço demasiado fundo onde o eco dos teus desejos não podia atingir. Mas eu já lá tinha estado, nesse local de feridas em que te encontravas agora, nesse local árido e sem esperança. Parecias perder as forças, quando te dei a mão, mesmo que nunca tivesses encontrado as palavras certas para o termo desculpa.

Thursday, August 10, 2006

Sensação de momento






...até ao ponto em que não sabes se entraste em depressão
ou se acabaste de te dar À Luz.

Monday, August 07, 2006

Adeus a ti

Esta vai ser a última vez que eu me vou sentar em frente a uma folha branca para a preencher a pensar em ti…
Estou cansada… Não é um cansaço físico… É cansaço de alma...Quando lutamos sem armas, sem inimigos reais a luta deixa-nos sem fôlego… exaustos…
A minha mão, também ela cansada de tanto escrever para ti, continua esta tarefa lenta e difícil de encher esta folha que já foi branca com conjuntos de letras, com aglomerados de palavras que formam frases com pouco sentido… A minha mão escreve e enche a folha branca à medida que o meu coração escuro trava uma luta comigo própria para se esvaziar…
SIM, eu quero um coração vazio de ti. Não te quero em cada esquina, em cada recanto do meu corpo…
NÃO, eu não quero mais esta melodia triste que ecoa na minha cabeça.
NÃO, eu não quero chorar mais estas lágrimas que me ferem como agulhas.
NÃO, eu não quero não dormir a noite inteira, não quero viver sem luz…
NÃO quero, não quero, não quero!!
Quero descansar… Quero renascer dentro de mim…
Despeço-me de ti hoje e destas folhas brancas que a partir deste momento vão ser apenas isso, folhas brancas sem palavras para ti…
Até sempre

Saturday, August 05, 2006

O meu choro

Ontem chorei. Chorei, como choro quase sempre. Nem sempre, um choro molhado. Ontem chorei um choro estrangulado, ressequido, mais sentido que muitos prantos.
Ninguém notou que eu chorava convulsivamente. Não houve testemunha do meu quase-afogamento na secura.
Lágrimas aliviam, lavam a alma. Lágrimas são solventes, dissolvem mágoas. Lágrimas são coadjuvantes, no processo de abrandar a dor. E lágrimas são aparentes, rolam soltas pela face. Os olhos incham, há vermelhidão.No meu choro seco não…
Ontem chorei a seco. Tratei a amargura como roupa fina. Tecido que requer cuidado redobrado. Sequei a minha tristeza à sombra de mim mesma.Ninguém notou que retirei as nódoas e alisei os vincos de meu coração. Assim como ninguém percebe o estado de penúria em que se encontra: A pedir esmola mas pedindo pouco. O suficiente para sobreviver.
Ontem chorei. Atravessei o dia, invadi a noite, era madrugada e eu sem conter o choro.
Ninguém notou. Nem a fronha de meu travesseiro – cúmplice dos meus pensamentos, minha melhor amiga, perfumada e enxuta, permaneceu, indiferente ao choro que só eu sei, chorei.
Já era hoje e eu chorava. Ainda choro.