desenha-me contra a loucura dos dias
agora que o mundo está perdido
e as cores se despem na terra
não vês as rugas no meu rosto?,
ou a rudez do meu corpo?,
desenha-me nas costas dos defeitos
e finge esquecer as virtudes
carrega nas feridas que nao saram
abre-as para a perversidade
consome-te nas nódoas da pele
na deformidade dos ossos
e talvez da folha nua
se erga um monstro
um monstro feio para as virtudes
Wednesday, December 13, 2006
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