Nossas bocas costuradas, ponto a ponto, com o fio delgado, transparente da baba do engodo...
Capuzes pálidos de um medo compreendido, mais nunca explicado, desfilam
Cantando que o samba não tem cor...
E louvamos a liberdade em enredos, enquanto, que ao nosso lado, as sombras
Tremeluzentes de todos os nosso avós, lutam para avivar, em nossa memória distraída,
A chaga da sempre diária quarta-feira de cinzas...
Precisamos sim, pendurar atrás da porta essa fantasia transada de paciência que escora
Com alegorias os nossos abrigos febris até fevereiro do próximo ano...
Capuzes pálidos de um medo compreendido, mais nunca explicado, desfilam
Cantando que o samba não tem cor...
E louvamos a liberdade em enredos, enquanto, que ao nosso lado, as sombras
Tremeluzentes de todos os nosso avós, lutam para avivar, em nossa memória distraída,
A chaga da sempre diária quarta-feira de cinzas...
Precisamos sim, pendurar atrás da porta essa fantasia transada de paciência que escora
Com alegorias os nossos abrigos febris até fevereiro do próximo ano...
de Paulo Colina
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