Friday, March 31, 2006
Wednesday, March 29, 2006
Cinderela (versão real)
Não viveram felizes para sempre. Cinderela ficou à espera do príncipe. Ele nunca lhe devolveu o sapatinho.
Encontraram-se algumas vezes, o príncipe era um rapaz muito atarefado e sem tempo; Discutiram, beijaram, ela berrou-lhe ao telefone, ele sujou-lhe os lençóis...Quando tentavam estar juntos havia sempre algum obstáculo, algum telefonema urgente, alguma missão inadiável. Ela ficava sempre só...e descalça, pois o príncipe esqueceu para sempre o sapatinho, não queria saber dele para nada.
Cinderela vivia infeliz, pois o seu amor nunca lhe deu atenção nem nunca tinha tempo para estar com ela. Ele tinha de agradar ao Rei e à Rainha, tinha de se esforçar nas lições, tinha de estar presente para os amigos. Cinderela nunca se tornou princesa, como o príncipe lhe havia prometido. Ela iria acabar como na casa onde nasceu: escrava de tudo e de todos, completamente afastada das suas necessidades enquanto mulher; sempre dependente... sempre à espera.
Volta e meia o príncipe telefonava-lhe e pedia para esperar mais, ele chegaria a qualquer momento para lhe sujar a cama de modo a que ela estivesse sempre ocupada a mudar os lençóis... Ela cansou-se e desistiu; Tirou umas férias e encontrou a Bela Adormecida num Spa. A Bela contou-lhe como o seu príncipe tinha adormecido para sempre depois de a acordar. Cinderela ouviu e as duas compreenderam que não precisavam dos príncipes para nada enquanto se tivessem uma à outra para se ouvir, para desabafar, para se compreenderem, para se aperfeiçoarem enquanto pessoas e espécie.
...E dormiram felizes para sempre!
Moral da história: Os príncipes não existem. Quem existe são os Lobos Maus. Eles apenas entram na história para comerem as princesas.
Encontraram-se algumas vezes, o príncipe era um rapaz muito atarefado e sem tempo; Discutiram, beijaram, ela berrou-lhe ao telefone, ele sujou-lhe os lençóis...Quando tentavam estar juntos havia sempre algum obstáculo, algum telefonema urgente, alguma missão inadiável. Ela ficava sempre só...e descalça, pois o príncipe esqueceu para sempre o sapatinho, não queria saber dele para nada.
Cinderela vivia infeliz, pois o seu amor nunca lhe deu atenção nem nunca tinha tempo para estar com ela. Ele tinha de agradar ao Rei e à Rainha, tinha de se esforçar nas lições, tinha de estar presente para os amigos. Cinderela nunca se tornou princesa, como o príncipe lhe havia prometido. Ela iria acabar como na casa onde nasceu: escrava de tudo e de todos, completamente afastada das suas necessidades enquanto mulher; sempre dependente... sempre à espera.
Volta e meia o príncipe telefonava-lhe e pedia para esperar mais, ele chegaria a qualquer momento para lhe sujar a cama de modo a que ela estivesse sempre ocupada a mudar os lençóis... Ela cansou-se e desistiu; Tirou umas férias e encontrou a Bela Adormecida num Spa. A Bela contou-lhe como o seu príncipe tinha adormecido para sempre depois de a acordar. Cinderela ouviu e as duas compreenderam que não precisavam dos príncipes para nada enquanto se tivessem uma à outra para se ouvir, para desabafar, para se compreenderem, para se aperfeiçoarem enquanto pessoas e espécie.
...E dormiram felizes para sempre!
Moral da história: Os príncipes não existem. Quem existe são os Lobos Maus. Eles apenas entram na história para comerem as princesas.
Monday, March 27, 2006
Sunday, March 26, 2006
Sinto
o tempo passar rápido demais e meus sentimentos não conseguem acompanhar, é como se eu estivesse a correr contra o tempo, a fim de que tudo aconteça exactamente como eu quero... mas não é assim que funciona. Hoje as minhas palavras expressam meu cansaço, a nostalgia invadiu o meu ser...
dias de solidão... tempestade de alma...
dias de solidão... tempestade de alma...
Wednesday, March 22, 2006
Monday, March 20, 2006
Sem direcção...
Sigo a incerteza que rodeia o meu ser, a minha existência, sigo a solidão que invade a minha alma...
Vou deixando meus passos para trás enquanto a minha razão grita para que eu pare.
Não quero deixar rastos, não quero que as tristezas, as mágoas me sigam, quero que elas fiquem pelo caminho, perdidas e assim se desfaçam...
Também não quero ter seguidores, quero apenas seguir, ir, caminhar, arriscar.
Procurar a essência que em alguma parte da minha vida, separou-se de mim!
Vou deixando meus passos para trás enquanto a minha razão grita para que eu pare.
Não quero deixar rastos, não quero que as tristezas, as mágoas me sigam, quero que elas fiquem pelo caminho, perdidas e assim se desfaçam...
Também não quero ter seguidores, quero apenas seguir, ir, caminhar, arriscar.
Procurar a essência que em alguma parte da minha vida, separou-se de mim!
Saturday, March 18, 2006
Porém voltas...
A cada silêncio que largo num caderno
A dor que desfio sozinha é-me igual,
Mas tudo o que trago no peito é eterno
E eu sigo, levando o frio a cada passo,
A mágoa de viver que nunca me solta;
Comigo, só o caminho que traço,
O grito arrastado de outro dia sem volta
E eu choro, baixinho, a cada sol posto...
Como dói cada lágrima que me lava o rosto...
Quem me dera que lavasse também a minha alma...
Mas é tudo igual, sempre dia após dia
E eu tremo, perante a minha agonia
Porém voltas, e contigo um pouco de calma...
Thursday, March 16, 2006
Playground Love
Love is all, all my soul
You’re my playground love
Yet my hands are shaking
I feel my body remains, themes no matter, I’m on fire
On the playground, love.
You’re the piece of gold the flushes all my soul.
Extra time, on the ground.
You’re my playground love.
Anytime, anyway,
You’re my playground love.
--------
Playground Love - Air
Tuesday, March 14, 2006
Saturday, March 11, 2006
Thursday, March 09, 2006
Wednesday, March 08, 2006
Dia Internacional da MULHER
Um miúdo perguntou à sua mãe:
- Mãe, porque estas a chorar? E ela respondeu:
Porque sou mulher...
– Mas... eu não entendo.
A mãe inclinou-se para ele, abraçou-o e disse-lhe:
- Meu amor, jamais irás entender!!!...
Mais tarde o rapazito perguntou ao pai:
- Pai, porque é que a mãe às vezes chora, sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo...
Era tudo o que o pai era capaz de responder.
O miúdo cresceu e tornou-se um homem. E, de vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta:
-Porque será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?
Certo dia esse homem ajoelhou-se e perguntou a Deus:
-Senhor, diz-me... Porque é que as mulheres choram com tanta facilidade?
E Deus disse-lhe:
“Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial.Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... Porém suficientemente suaves para confortá-lo!”
”Dei-lhe uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!”
”Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!”
”Dei-lhe sensibilidade para amar os seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito...”
"Essa sensibilidade permite-lhe afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência! Porém, para que possa suportar tudo isso, Meu filho, Eu dei-lhe as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar.”
”Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!”
O homem respondeu com um profundo suspiro...
– Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe, de minha irmã, de minha esposa...
– Obrigado, Meu Deus, por teres criado a mulher.
(enviado por e-mail)
Tuesday, March 07, 2006
Sunday, March 05, 2006
Saturday, March 04, 2006
O ódio
Sentimento que corroí a mente humana, que leva as pessoas a terem reacções surpreendentes. Mas que se esvai diante do sentimento mais nobre já existente...o amor.
Queria falar um pouco sobre esse sentimento maligno que se chama ódio, o corpo toma outra forma, a face se transforma, o olhar deixa seu brilho e toma um ar nebuloso...
Acho que existem várias formas de se odiar, e por mais que isso exista, todas se convertem nesse sentimento único, que pode levar o ser humano a cometer loucuras...
Queria poder ter várias faces e com isso poder fazer o que eu quisesse, nem que fosse por um dia, uma hora, um minuto, ou até mesmo um segundo. Dizem que tudo na vida acontece em frações de segundos, poderia fazer muito nesse segundo, transformar vidas...
Enquanto a mente é possuída por esse sentimento estranho, o corpo treme, o coração parece que vai explodir, e o pior de nós, se mostra...E com esse momento de ira, muita coisa muda, é assim que eu mudei.
Hoje tenho o pior e o melhor que andam de mãos dadas, e a qualquer hora um dos dois pode aparecer, sem controle nenhum, como se estivesse sem controle das coisas, de mim e até da vida. E não adianta culpar outras pessoas por alimentar essa ira, ela foi regada por mim mesma, cultivada, e agora se mostra com sua forma mais cruel, ferindo quem quer que seja que cruzar pelo meu caminho.
Enquanto isso pergunto, onde está aquele sentimento que supera o ódio?
Talvez esteja guardado, enrolado no meio de tanto ódio, tanta raiva, se desdobrando pra tentar aparecer, e fazer com que eu seja a melhor pessoa do mundo. Será que é possível?
Tenho esperanças que sim, por isso estou aqui, lutando contra mim mesma, lutando contra minhas dores, minhas decepções, minhas angustias, minhas saudades e meus ódios...
Ainda acredito nisso, porque não perdi a fé no amor, no que ele pode fazer, no que ele pode transformar, e no que ele pode melhorar.
Enquanto isso não ocorre, o tempo passa, as horas, os minutos, e com isso abranda também a ira, e as vezes deixa ela quietinha, podendo ficar assim por dias, até ser acordada de novo.
O ódio e o amor são sentimentos parecidos mesmo, andam juntos, de mãos dadas, ele começa e termina sem pedir licença, ele nasce da dor, das decepções, das mentiras, e pode te transformar na pessoa mais insensível do mundo se não tomar cuidado.
E com tanta falta de amor no mundo, como tomar cuidado?
É assim que começa, com as pessoas espalhando a semente, e as outras cultivando. Foi assim que comecei, peguei a semente por curiosidade, e hoje estou aqui, tomada pelo desejo do ódio, pela falta de amor, lutando pra não ser engolida pela minha própria alma...
Thursday, March 02, 2006
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